A língua Portuguesa é estupenda e presta-se a estas coisas:
Se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Jaime Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria?
E, já agora: alguém acredita que a Zita Seabra para o António Peres Metello?
sábado, 28 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Portugal no coração

Já conhecia a loja ali no Chiado, e tropecei neste site através do curioso blog da curiosa.... Obrigada Curiosa, foi bom revisitar Portugal.
Post n.º 100
Começou por ser uma forma de passar o tempo, e acabou por ser uma forma de estar.... e assim cheguei à "postada" n.º 100... soube-me bem constatar tal feito
sexta-feira, 20 de junho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Filhos
Tenho "uma", e é linda.
Ultimamente na minha hora do almoço a conversa sobre fraldas, comidas e papitas, primeiros dentes e primeiras graças é um tema presente, não tivesse eu duas coleguitas mamãs recentes e uma futura mamã com os seus receios.
Dou por mim a relatar e a recordar memórias de quando a J. era pequena, as suas graças, as suas malandrices, os meus desesperos e as minhas alegrias, e ao mesmo tempo a sentir-me como aquelas pessoas mais velhas que dizem aos outros, "aproveita enquanto podes" ...
Pois é, velha não sou, mas fui mãe cedo, aos 16, e resultado tenho agora uma filha já a acabar a universidade, e com a qual a minha preocupação actual é tudo menos fraldas.
A J. vive á 4 anos sozinha a 80 km de mim, e está a adorar aquela sensação de independência com a qual vive diariamente... mas agora chegam aqueles receios... o ínicio da vida de trabalho ou continuação de estudos mais especializados, e a espera terrível de respostas das candidaturas a bolsas e a empregos... e durante essa espera, o vislumbre de ter de voltar para casa enquanto não tem respostas quanto ás candidaturas...
É uma fase complicada na vida de qualquer um, e conosco não está a ser diferente, e mais uma vez aquele "choque" entre pais e filhos em que parece que não nos compreendemos mutuamente.... ela com a espectativa de uma resposta rápida e positiva que lhe permita levar a sua vida adiante, cheia de projectos e ideias para se ir auto-sustentando enquanto espera, para que durante essa espera possa continuar a sua independência junto dos seus amigos e namorado.... eu, com aqueles receios hiper-realistas, que me caracterizam, a tentar mostrar-lhe a realidade, que poderá haver algumas frustrações e algumas demoras numa resposta e ao mesmo tempo o receio de lhe estar a destruir as espectativas, os sonhos e a parecer que não acredito nos projectos dela....
Acabo por me sentir frustrada por não lhe conseguir transmitir aquilo que penso sem ao mesmo tempo parecer que não acredito nela.
No meio disto tudo e perante as conversas do almoço, sinto saudades da minha J., com os seus caracolitos e saltitos que me mimava constantemente, por vezes mais ela a mim, que eu a ela... mas sinto que fui e sou uma boa mãe (modéstia à parte).
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